Produção Interna
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Cartas sem resposta
MIGLIORIN, Cezar. Cartas sem resposta: A internet, a educação, o cinema e o Luciano Huck.
Autentica, 2015
Cartas sem resposta reúne seis ensaios críticos sobre mídia e processos subjetivos. Cada ensaio é uma carta endereçada à uma pessoa ou ao um grupo. O escritor Bernardo Carvalho e o apresentador Luciano Huck, por exemplo, são dois dos destinatários. A carta foi a forma encontrada por Cezar Migliorin para transitar de maneira leve, direta e afetiva entre universos que lidam com as formas das pessoas serem vistas e se verem e com as formas dos sujeitos serem inventados e se inventarem. Para isso, discute a televisão, a educação, a internet e o cinema. Nessas cartas, a filosofia e a teoria da imagem são frequentemente acessadas, nunca como um fim, mas como ferramentas que nos ajudam a transitar entre universos midiáticos em que a sociedade é construída.
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Cinema de Brincar
MIGLIORIN, Cezar; PIPANO, Isaac. Cinema de brincar.
Ed. Relicário, Belo Horizonte, 2019.
A pesquisa e o trabalho cotidiano das relações do cinema com a educação são a base deste livro. Ele se encontra entre a tentativa de uma aproximação com o universo escolar e uma investigação sobre grandes temas — capitalismo, democracia, estética, ética — para pensar o mundo contemporâneo e os processos subjetivos.
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Inevitavelmente cinema
MIGLIORIN, Cezar. Inevitavelmente cinema: educação, política e mafuá.
Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2015.
A proposta que deu origem a este livro parte de uma premissa bela e audaz: “todo estudante é capaz de fazer cinema”. Isso significa “atuar criativa e criticamente com a câmera”, ou seja, conceber modos de mostrar o real numa tela e compartilhá-lo; em suma, descobrir e interrogar o que existe, inventando o mundo com cinema. Trata-se, afinal, de levar a sério a possibilidade de o cinema pensar o mundo e, em particular, essa instituição basilar de nossa sociedade que é a escola.– Paula Sibilia
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Diálogos Sensíveis: experiências entre o audiovisual e a educação
Maurício de Bragança. Eliany Salvatierra, Liana Lobo e Marcio Blanco
Editora NAU. 2021
Este livro é fruto do IV Encontro de Educadores do Audiovisual e do IV Encontro Deseducando o Olhar em parceria com o Festival Visões Periféricas, evento que procura gerar uma reflexão principalmente sobre processos formativos de audiovisual nas periferias brasileiras. Os artigos refletem as experiências dos “educadores audiovisuais”, que trabalham com exibição de filmes, cineclubes, oficinas, produções e projetos. A ideia de audiovisual, na presente publicação, significa peças imagéticas e sonoras, com narrativa ou não, que possam ser vistas através de uma projeção em uma tela, uma parede, nos aparelhos de celulares, nas telas dos computadores ou nos jogos de videogame.
O conjunto de textos a que o leitor terá acesso está organizado em quatro seções: a primeira trata de “Audiovisual e educação: formação do educador audiovisual”; a segunda, “Audiovisual e educação: novas representações sobre a periferia”; a terceira, “Audiovisual e educação: processos na escola”; e a quarta, “Audiovisual e educação: novos agentes”.
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Audiovisual e América Latina: estudos comparados
Maurício de Bragança, Denise Tavares, Eliska Altmann e Marcelo Prioste
Editora SOCINE. 2019
Artigos apresentados no Encontro da SOCINE de 2018, no ST “Audiovisual e América Latina: estudos estético-historiográficos comparados”.
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Corpos em projeção: gênero e sexualidade no cinema latino-americano
Maurício de Bragança e Marina Cavalcanti Tedesco
Editora 7Letras. 2013
Os modelos de representação de gênero no cinema latino-americano e a forma como estes refletem a própria assimetria entre o papel do homem e da mulher da sociedade são objeto de reflexão em Corpos em projeção. Reunindo textos de pesquisadores com uma larga trajetória de pesquisa sobre o tema, a obra se debruça sobre a participação de mulheres na produção cinematográfica e analisa as políticas de representação de gênero através de estudos de caso no cinema sulamericano.
Analisando e discutindo os papéis das personagens femininas e masculinas na cinematografia latina, o livro mostra como estes funcionavam como uma espécie de cartilha, ensinando como ser homem e mulher dentro de uma matriz binária, heteronormativa e falocêntrica. Partindo do enfoque dos estudos feministas e os estudos queer, Corpos em projeção lança luz sobre a vasta e rica cinematografia latino-americana – revelando, em artigos que unem a reflexão teórica a um olhar crítico e criativo, como essas narrativas de matriz melodramática constituem um importante repertório para refletir sobre a construção e a desconstrução dos modelos e políticas de representação de gênero na cultura de massa.