O catálogo é, basicamente, composto de duas entrevistas, separadas por dois anos no tempo. A primeira foi realizada, exatamente, no calor das primeiras reações críticas e de público a Cronicamente inviável no seu lançamento no Rio de Janeiro, em junho de 2000. Foi um papo a quatro, entre Bianchi, Ana Pessoa, Ivana Bentes e eu, realizado no apartamento de Ana, em Copacabana. A ideia inicial seria editá-la para publicação na revista Cinemais. Por diversos motivos alheios à nossa vontade, essa entrevista permaneceu inédita até hoje. A segunda entrevista, mais dirigida foi especialmente encomendada pelo Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira para esta publicação e aconteceu durante dois dias, em outubro de 2002, no apartamento de Sérgio Bianchi, no centro de São Paulo. Por motivos editoriais e cuidados com a cronologia, optamos por manter as duas entrevistas em separado, evitando, na medida do possível, algumas repetições temáticas. Entretanto notamos, no processo de transcrição e edição das entrevistas, diferenças de nuance e maior riqueza de informações entre temas semelhantes recorrentes nos dois momentos. Por isso mesmo resolvemos manter o fluxo do discurso ainda que, aqui e ali, haja alguma repetição de conteúdo. Às entrevistas segue-se uma pequena seleção de material crítico importante que ajuda na compreensão e ampliação dos temas discutidos por Bianchi em suas falas e, principalmente em seus filmes. Trata-se de uma fortuna crítica excepcional que nos ajuda a contextualizar um pouco a recepção crítica aos filmes do realizador. (João Luiz Vieira)

O catálogo é, basicamente, composto de duas entrevistas, separadas por dois anos no tempo. A primeira foi realizada, exatamente, no calor das primeiras reações críticas e de público a Cronicamente inviável no seu lançamento no Rio de Janeiro, em junho de 2000. Foi um papo a quatro, entre Bianchi, Ana Pessoa, Ivana Bentes e eu, realizado no apartamento de Ana, em Copacabana. A ideia inicial seria editá-la para publicação na revista Cinemais. Por diversos motivos alheios à nossa vontade, essa entrevista permaneceu inédita até hoje. A segunda entrevista, mais dirigida foi especialmente encomendada pelo Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira para esta publicação e aconteceu durante dois dias, em outubro de 2002, no apartamento de Sérgio Bianchi, no centro de São Paulo. Por motivos editoriais e cuidados com a cronologia, optamos por manter as duas entrevistas em separado, evitando, na medida do possível, algumas repetições temáticas. Entretanto notamos, no processo de transcrição e edição das entrevistas, diferenças de nuance e maior riqueza de informações entre temas semelhantes recorrentes nos dois momentos. Por isso mesmo resolvemos manter o fluxo do discurso ainda que, aqui e ali, haja alguma repetição de conteúdo. Às entrevistas segue-se uma pequena seleção de material crítico importante que ajuda na compreensão e ampliação dos temas discutidos por Bianchi em suas falas e, principalmente em seus filmes. Trata-se de uma fortuna crítica excepcional que nos ajuda a contextualizar um pouco a recepção crítica aos filmes do realizador. (João Luiz Vieira)