Grupos de Pesquisa

KUMã - Laboratório de pesquisa e experimentação em imagem e som

O KUMã – Laboratório de Pesquisa e Experimentação em Imagem e Som -, foi criado em 2009 e tem como coordenador o professor Cezar Migliorin. Nele, foram e são desenvolvidos diversos projetos. De maneira colaborativa, junto à ECL – Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu-RJ (2009), voltada para oficinas de vídeo. De desenvolvimento de material pedagógico, através de edital, como o “Experimentar o Cinema” (2012-2014), com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ. Da organização e realização de eventos, “As Redes e a Rua – Comunicação e Democracia” (2011); o “3o Seminário Internacional Cinema, Estética e Política” (2014). Da organização e produção das edições VIII e IX da Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul, conjuntamente com o Depto. de Cinema e Vídeo da UFF. E do Projeto Inventar coma Diferença, projeto de formação e o acompanhamento de educadores e educandos em escolas de todo o país para a realização de trabalhos audiovisuais com crianças e adolescentes em torno do cinema e dos direitos humanos.

L.I.A. - Laboratório de Investigação Audiovisual

O LIA foi criado em 1994 coordenado pelo Prof. Tunico Amancio, o perfil do laboratório é interdepartamental e multidisciplinar desde sua criação, mas ampliou suas propostas e se constitui hoje como um grupo que desenvolve também pesquisas acadêmicas e projetos de extensão. O LIA, nestes mais de 15 anos de atividade, organizou mostras, criou o Cineclube Sala Escura, produziu material específico sobre curta-metragem e sobre o filme Limite, integrou o projeto internacional Le Bestiaire, que contou com a participação de instituições chinesas, canadenses, francesas, africanas, malgaxes e, entre outros produtos, gerou o Game França Antártica, realizado em parceria com o Departamento de Computação, abrigou o projeto TECAL – “Trocas simbólicas e econômicas no cinema da América Latina” e, mais recentemente a PRALA – Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-Americano, além do projeto Lendo e Vendo Filmes e Les Allumés. Sendo, portanto, um programa multidisciplinar e interdepartamental do Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF, o LIA tem como integrantes pesquisadores do IACS, pesquisadores doutorandos e alunos de iniciação científica. É coordenado pelo professor Tunico Amancio e participa de diversas iniciativas de estudo do cinema e do audiovisual. Entre outros, da Rede de Pesquisadores sobre Cinema Latino-Americano (RICiLa, Red de Investigadores sobre Cine Latinoamericano).

Documentário e Fronteiras

Documentário e Fronteiras é um grupo de pesquisa certificado pelo CNPq e coordenado pela professora Karla Holanda que objetiva estudar o cinema e o audiovisual, sua prática discursiva, seja na chave documental ou fronteiriça, e as relações paralelas ligadas às artes e a outras expressões híbridas. Iniciou suas atividades em 2013, na UFJF, mas desde 2017 está vinculado à UFF. O grupo promove encontros, debates, seminários e publicações que contemplam a multiplicidade de abordagens sob formas expressivas de imagem e som, observando suas implicações sócio-culturais, com especial atenção à autoria feminina. Desde então, criou o Catálogo Documentário Brasileiro (documentariobrasileiro.com.br), banco de dados constantemente em atualização, que reúne informações sobre o cinema documentário feito no país; realizou o I Colóquio Brasileiro Cinema de Autoria Feminina, o curso Mobilidade no Cinema Latino-Americano, o II Colóquio Cinema de Autoria Feminina, debates em torno dos livros Feminino e Plural e Mulheres de cinema. Tem realizado o programa Encontros com MULHERES DE CINEMA, uma série de palestras com autoras e autores de capítulos para o livro, disponíveis no canal do grupo no YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCqu6dXpOuHENWHGVVXnSxHA

Site do grupo: https://documentariofronteiras.wordpress.com/

PRALA - Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-Americano

A Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-Americano (PRALA) é um grupo de estudos sediado no Laboratório de Investigação Audiovisual (LIA) do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (IACS-UFF), com pesquisadores e estudantes dos Departamentos de Cinema e Vídeo e de Comunicação, bem como dos Programas de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual (PPGCine) e de Mídia e Cotidiano (PPGMC), aberto à participação de pesquisadores de outras unidades e de outras instituições.

A PRALA foi criada em 30 de setembro de 2010 e seu principal objetivo é desenvolver pesquisas no campo audiovisual latino-americano, com ênfase na atividade cinematográfica. Ela é a consolidação de um programa de estudos iniciado há alguns anos no âmbito da disciplina Cinema Latino-Americano (GCV 00122), ofertada pelo Departamento de Cinema e Vídeo da UFF, e da prática extensionista efetivada pelo Cineclube Sala Escura, especializado na exibição de filmes latino-americanos, através de suas sessões no Cine Arte UFF e no Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF, ambos em Niterói, e na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

O conjunto de todas essas atividades reuniu um grupo de interessados que, à medida em que se foram qualificando na Universidade nos diversos níveis, graduação, mestrado e doutorado, sentiram necessidade de se integrarem em um projeto comum de articulação de pesquisas e de consolidação de uma estratégia de ação acadêmica.

A PRALA já publicou as seguintes obras: os livros Brasil-México: aproximações cinematográficas (EdUFF, 2011), organizado por Tunico Amancio e Marina Cavalcanti Tedesco; Corpos em projeção: gênero e sexualidade no cinema latino-americano (Ed. 7 Letras, 2014), organizado por Maurício de Bragança e Marina Cavalcanti Tedesco; Argentina-Brasil no cinema: diálogos (EdUFF, 2014), organizado por Tunico Amancio, e os e-books Cinema e América Latina: estética e culturalidade (SOCINE, 2016), organizado por Anelise R. Corseuil, Fabián Núñez e Karla Holanda e Audiovisual e América Latina: estudos comparados (SOCINE, 2019), organizado por Denise Tavares, Eliska Altmann, Marcelo Prioste e Maurício de Bragança.

Durante a pandemia do novo coronavírus, a PRALA está promovendo o Grupo de Estudos “Cinema Latino-Americano: textos fundadores”, sob a coordenação dos professores Fabián Núñez e Maurício de Bragança, que se reúne quinzenalmente  às sextas-feiras à tarde. Além disso, continua promovendo o Cineclube Sala Escura, em sua difusão das cinematografias latino-americanas.

https://pralauff.wordpress.com/
https://www.facebook.com/prala.uff

LUPA - Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual

O LUPA – Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual – é um laboratório vinculado ao Departamento de Cinema e Vídeo e ao Programa e Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual (PPGCine) da Universidade Federal Fluminense (UFF), sendo localizado no Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS). Seu objetivo é apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão no campo da preservação audiovisual e colaborar na promoção e preservação do cinema amador do Estado do Rio de Janeiro. Além de iniciativas voltadas para a preservação e acesso aos filmes realizados ao longo dos mais de cinquenta anos do curso de Cinema e Audiovisual da UFF, o LUPA é o primeiro arquivo de filmes universitário, temático e regional do Brasil, reunindo coleções de filmes e equipamentos relacionados ao cinema amador fluminense. O LUPA é coordenado pelo prof. Rafael de Luna Freire e integrado por docentes e discentes da UFF, além de pesquisadores de outras instituições.

Mais informações em: www.cinevi.uff.br/lupa

MODOS DE VER - Estudos das salas de cinema, exibição e audiências cinematográficas

O GP Modos de Ver – Estudos das salas de cinema, exibição e audiências cinematográficas  (GP MDV – ESPM-UFF/CNPq) foi criado em 2016 a partir de uma parceria entre a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e o Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense (UFF). O grupo investiga aspectos ligados às práticas de ida ao cinema e suas interfaces com os locais de exibição (sala de cinema e outros espaços alternativos). Em vista de contextos socioculturais, políticos, econômicos, históricos, tecnológicos, geográficos, urbanos, e de circulação, recepção, apresentação e consumo audiovisuais, o GP Modos de Ver privilegia estudos transdisciplinares que abordam questões como, por exemplo: história social das salas de cinema; memórias das audiências; dinâmicas do mercado exibidor; políticas culturais e contextos de democratização da exibição cinematográfica; história das tecnologias de projeção de imagem e som; cultura das telas; o cinema na cidade e sua relação com as culturas urbanas, entre outros tópicos. As propostas de trabalho do GP vinculam-se a perspectivas multi-metodológicas, que incluem a metodologia etnográfica, a pesquisa em arquivos, a etno-história, a história oral e os métodos da análise do discurso.

NEX - Núcleo de estudos do excesso nas narrativas audiovisuais

O objetivo do grupo de pesquisa, coordenado por Mariana Baltar, é refletir sobre as relações entre as narrativas audiovisuais que partem de estratégias sensoriais e sentimentais nas suas relações com os modos de afetação e engajamento do espectador. Buscando traçar o conceito de excesso como elemento estético importante no contexto audiovisual e midiático contemporâneo, também focamos nossos olhares e sentidos na reflexão sobre obras que compartilham entre si vínculos com uma matriz popular, com as permanências do regime de atrações e com as implicações da centralidade do corpo e da carnalidade na experiência espectatorial. Nossas linhas de pesquisa atuais são: Atrações e afeto no audiovisual contemporâneo; Corpo, gesto e encenação; Espectatorialidades encarnadas; Excesso – definições e limites do conceito; Melodrama e excesso – problematizando modos narrativos e regimes expressivos.

Link para o site