Menu
Fechar

Grade de horário – Caderno de Disciplinas

Horários das disciplinas optativas e obrigatórias ofertadas pelo PPGCine para 2024.2.

QUADRO DE HORÁRIOS
DIA/HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
09h - 13h Disciplina:
Cinema e as Estéticas do Contemporâneo (EGA10203)
Esquizoanálise e cinema: transversalidades
Professor:
Cezar Migliorin
14h - 18h Disciplina:
Cartografias, Espaços e Territorialidades no Cinema e no Audiovisual (EGA10209)
Audiovisual e sustentabilidade: perspectivas estéticas e modos de produção
Professora:
India Mara Martins
Disciplina:
O Objeto Audiovisual e suas Implicações (EGA10201) - OBRIGATÓRIA
Professores:
Eliany Salvatierra Machado e Maurício de Bragança
Disciplina:
Cinema e Educação (EGA10213)
Cinema, alteridade e produção de subjetividades coletivas
Professor:
Douglas Resende
19h - 21h Disciplina:
Teorias da Imagem e a Construção do Olhar (EGA10206)
Arte e tecnologia: os desafios da virtualização
Professora:
Elianne Ivo

OBSERVAÇÕES:

* O início das aulas será no dia 23 de setembro de 2024, a não ser quando indicado no programa do curso.

* As inscrições nas disciplinas devem ser feitas através do formulário de inscrição em disciplinas disponível nesse link.


  • Disciplina: O Objeto Audiovisual e suas Implicações – OBRIGATÓRIA

    Carga horária: 60 horas

    Dia e horário: Terças-feiras, das 14h às 18h

    Professores: Eliany Salvatierra e Maurício de Bragança

    Início das aulas: 1º/10/2024

    Ementa

    A disciplina é parte da formação curricular obrigatória do Programa de Pós-Graduação em Cinema e Audiovisual – PPGCine. O objetivo da disciplina é partir das pesquisas em curso dos discentes para pensar fundamentos teóricos e metodológicos implicados com os estudos de cinema e audiovisual. Assim, o objetivo é criar um espaço dialógico no qual os/as discentes-pesquisadores/as serão convocados/as a pensar o seu tema de pesquisa, objetos e práticas metodológicas através das linhas de pesquisa do programa em suas mais variadas abordagens. A bibliografia do curso será construída coletivamente, seguindo as dinâmicas e fluxos dos encontros e das interações entre cada projeto da turma.

    Bibliografia

    ALVES, Rubem. Pesquisa para quê? Reflexão. Rev. Do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião. V.1, n.1 (1975): periódicos científicos da PUC-Campinas.
    ANZALDÚA, Gloria. La conciencia de la mestiza. Estudos Feministas, Florianópolis, 13(3): 320, setembro-dezembro/2005.
    BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Rev. Bras. Ciênc. Polít. [online]. 2013, n.11 [cited 2021-01-29], pp.89-117.
    BARRIENDOS, Joaquín. A colonialidade do ver: rumo a um novo diálogo visual interepistêmico. Revista Epistemologias do Sul. v. 3 n. 2 (2019): Giro decolonial II: Gênero, raça, classe e geopolítica do conhecimento, UNILA, Foz do Iguaçu.
    CÓRDOVA, Amalia. Estéticas enraízadas – aproximaciones al video indígena en América Latina. Comunicación y médios. n. 24 (2011). ISSN 0719-1529. pp. 81-107.
    CUSICANQUI, Silvia Rivera. “La sociología de la imagen como praxis descolonizadora”. In. Sociología de la imagen: ensayos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón, 2015.
    ESPINOSA-MIÑOSO, Yuderkys. Una crítica descolonial a la epistemología feminista crítica. El Cotidiano, núm. 184, marzo-abril, 2014, pp. 7-12 Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Azcapotzalco Distrito Federal, México.
    HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 5, p. 7–41, 2009.
    HARDING, Sandra. Objetividade mais forte para ciências exercidas de baixo. Revista em Construção – arquivos de epistemologia histórica e estudos da ciência. Número5, 2019.
    hooks, bell. Introdução e “O olhar opositor: mulheres negras espectadoras”. In ___. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.
    LEÓN, Christian. “Imagens, mídias e ‘telecolonialidade’; – rumo a uma crítica decolonial dos 'estudos visuais”;. Revista Epistemologias do Sul. v. 3 n. 2 (2019): Giro decolonial II: Gênero, raça, classe e geopolítica do conhecimento, UNILA, Foz do Iguaçu.
    VIEIRA, João Luiz. “O olhar e o corpo”. In: O olhar e o corpo: aprendendo com Foucault. In: LACERDA, Nilma; SIQUEIRA, Vera Helena Ferraz de; MIRANDA, Regina Lúcia Faria de. (Org.). Práticas pedagógicas na pós-modernidade. 1ed.Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2013, p. 129-147.

    • Disciplina: Cartografias, Espaços e Territorialidades no Cinema e no Audiovisual

      Carga horária: 60 horas

      Dia e horário: Segunda-Feira, das 14h às 18h – sala de Projeção – Casarão

      Curso: Audiovisual e sustentabilidade: perspectivas estéticas e modos de produção

      Linha de Pesquisa: Narrativas e Estéticas

      Professora: India Mara Martins

      Início das aulas: 23/09/2024

      Ementa

      A proposta da disciplina é discutir a sustentabilidade no audiovisual, considerando a tríade ambiental, social e econômica, a partir da perspectiva da representação (estética) e de produção (modelos econômicos). Num primeiro momento nos interessa pensar nas características estéticas de certos filmes que discutem as questões ambientais e como a situação atual afeta o mundo contemporâneo e provoca distorções psíquicas, sociais e econômicas. Neste cinema, os problemas ambientais geram uma atmosfera que oscila entre alterações perceptivas (O mal que nos habita), evidencia problemas de sociabilidade e solidão (O buraco), apresenta o sobrenatural e cosmologias outras (cinema indígena), depressão e desesperança (Melancolia, Lars Von Trier). O que aproxima filmes de origens tão diferentes é a sua capacidade de produzir atmosferas que tratam da iminência do desastre, seja na perspectiva individual ou coletiva. Neste contexto pretendemos discutir conceitos como atmosfera fílmica, realismo fantasmagórico, cinema geológico e ecocrítica. Num segundo momento nos interessa pensar nos modelos produtivos que estão sendo propostos para que o campo produtivo do Cinema também contribua para reduzir o impacto ambiental. Nos interessa pensar nas diferentes perspectivas internacionais para reduzir o impacto ambiental do cinema e como estas decisões de grupos hegemônicos afetam indústrias como a brasileira e a latino americana. Neste contexto, pretendemos pensar nas cartilhas e suas origens e os diferentes modelos produtivos que representam.

      Formas de avaliação

      A nota final será dividida em duas atividades: apresentação do relato articulando as questões imagéticas relacionadas aos conceitos abordados nos textos discutidos em aula; e um artigo que estabeleça diálogo entre o tema de pesquisa de cada participante e pelo menos dois textos vistos durante a disciplina.

      Referências bibliográficas

      GARDIES, André. L’ Espace au Cinéma. Meridiens Klincksieck, Paris, 1993.

      GAUDIN, Antoine. L’espace cinématographique: Esthétique et dramaturgie. Paris: Armand Colin, 2015.

      Antoine Gaudin, « L’image-espace : propositions théoriques pour la prise en compte d’un « espace circulant » dans les images de cinéma », Miranda [En ligne], 10 |2014, mis en ligne le 23 février 2015. TRADUZIDO para português A corporeidade do espectador no espaço cinematográfico. Notas sobre um cinema da “imagem-espaço”.

      GIFFORD, Terry. A Ecocrítica na mira da crítica atual. Terceira Margem, Rio de Janeiro, Número 20, pp. 244-261, janeiro/julho 2009.

      GIL, Inês. A Atmosfera no Cinema: o Caso de A Sombra do Caçador de Charles Laugthon entre o Onirismo e Realismo, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e do Ensino Superior, 2005.

      GUMBRECHT, Hans Ulrich. Atmosfera, ambiência, Stimmung: sobre um potencial oculto da literatura. Trad. Ana Isabel Soares. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2014.

      KRENAC, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

      MONTEIRO, Lúcia Ramos. Por Um Cinema Geológico: visibilidades possíveis para os tempos da Terra. Eco Pós, Dossiê O Pensamento Ecológico – https://revistaecopos.eco.ufrj.br/ ISSN 2175-8689 – v. 23, n. 2, 2020

      NOCE, Elio Della e MURARI, Lucas. Expanded Nature Écologies du Cinéma Expérimental, Light Cone Editions, 2022.

      MONTEIRO, Zélia Bora. Por uma pedagogia do meio-ambiente acertos e impasses do método ecocrítico in BALLESTEROS, Ricardo de la Fuente, MONTEIRO, Zélia Bora. De ecocrítica y “animalia” / coord. por, Zélia Bora Monteiro, Francisco Estévez Regidor, 2015, págs. 25-4.

      • Disciplina: Teorias da Imagem e a Construção do Olhar

        Carga horária: 60 horas

        Dia e horário: Quartas-feiras, das 19h às 21h

        Curso: Arte e tecnologia: os desafios da virtualização

        Linha de pesquisa: Narrativas e Estéticas

        Professora: Elianne Ivo

        Início das aulas: 25/09/2024

        Ementa

        A ideia desta disciplina se deve ao desenvolvimento de um projeto de pesquisa aplicada chamado Ilha de Edição Remota ou IER (BARROSO e outros). Trata-se de um ambiente tecnológico (softwares, servidores, armazenamento e conexões de rede de computadores) de edição multiusuário, instalado em um centro de processamento de dados (CPD), acessado através de qualquer dispositivo (computador, tablet, celular e afins), por meio de um processo de login e senha. A IER toca em assuntos importantes como o multiuso de equipamentos, operação remota assim como a obsolescência programada e inclusão digital. Queremos conhecer outros projetos que direta ou indiretamente abordam os mesmos assuntos da digitalização do trabalho audiovisual e saber também quais as soluções implementadas e os caminhos escolhidos. Vamos iniciar o curso discutindo do ponto de vista conceitual, alguns termos como materialidade (KITTLER), pós-humano (HARAWAY e LATOUR), virtualidade (TURKLEY) e plataformização do trabalho (GROHMANN). Em seguida, queremos abordar estes e outros conceitos que estão em jogo em projetos artísticos e técnicos desenvolvidos na atualidade que lançam mão de soluções digitais inovadoras. Possíveis convidados: Georges Gagneré (Paris VIII/ Laboratoire Image et Arts Contemporain), Swann Martinez (Animação 3D colaborativa e multiusuários), Ivani Santana (UFBA, Dança telemática), Álvaro Malagutti (RNP, Cinema em Rede) e outros.

        Bibliografia

        BARROSO, E. e outros. Montagem audiovisual à distância: tecnologia inovadora, inclusiva e multiusuário. In: Significação n 50. São Paulo: USP, 2023. https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/214304/203292

        HARAWAY, D. Manifesto círborg. Madrid: Kaotica Libros, 2020

        GROHMANN, R. e outros. org. Trabalho por plataformas digitais: Do aprofundamento da precarização à busca por alternativas democráticas. São Paulo: Sesc, 2023.

        KITTLER, F. Gramophone, filme, typewriter. Editora UFMG/Editora UERJ, 2019

        LATOUR, B. Onde aterrar? Como se orientar politicamente no Antropoceno

                Onde estou? Lições do confinamento para uso dos terrestres.

        TURKLE, S. Alone Together: Why We Expect More from Technology and Less from Each Other.

        • Disciplina: Cinema e Educação

          Carga horária: 60 horas

          Dia e horário: Quintas-feiras, das 14h às 18h

          Curso: Cinema, alteridade e produção de subjetividades coletivas

          Linha de pesquisa: Histórias e Políticas

          Professor: Douglas Resende

          Ementa

          Ao longo da história do cinema, sobretudo do cinema documentário, podemos observar experiências que inventam não apenas modos de fazer coletivos, mas também modos de ver e, antes de tudo, modos de estar juntos nos quais as relações se dão mediadas pelas imagens e sons, produzindo novas subjetividades coletivas. Pois “o ato de criação não se refere essencialmente a uma obra, a um produto terminado – ele mediatiza uma operação coletiva, ele permite a um grupo, a uma singularidade existir” (Lazzarato, 2006). De Jean Rouch a Agnès Varda, de Eduardo Coutinho ao Vídeo nas Aldeias e outras experiências político-pedagógicas (como o trabalho de Fernand Deligny com jovens autistas e o “cinema de grupo” praticado pelo laboratório Kumã da UFF), o cinema acontece como um espaço de invenção de dispositivos de criação coletiva, nos quais o cineasta/educador/pesquisador frequentemente sai do centro do processo para atuar não como autor mas, antes de tudo, como um produtor de experiências coletivas. O curso propõe um olhar para algumas dessas experiências de criação em grupo que pensam a prática do cinema enquanto processo, antes da ideia de obra, enquanto meio, antes de um fim, e que permitem uma “liberação do trabalho como possibilidade de criação coletiva” (Negri, Guattari, 2017).

          Bibliografia

          BENJAMIN, Walter. O autor como produtor. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad.: Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.

          BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985/São Paulo: Cia. das Letras, 2003.

          ______________________. Vídeo nas aldeias, o documentário e a alteridade. In: Mostra Vídeo nas Aldeias: um olhar indígena. Olinda: Vídeo nas Aldeias, 2006.

          BRASIL, André. Rever, retorcer, reverter e retomar as imagens: comunidades de cinema e cosmopolítica. In: Galáxia, São Paulo, n. 33, set.-dez., 2016, p. 77-93.

          COMOLLI, Jean-Louis. Notes sur l’être ensemble. In: Corps et cadre: cinéma, étique et politique. Paris: Verdier, 2012.

          COUTINHO, Eduardo. O cinema documentário e a escuta sensível da alteridade. In: OHATA, Milton (org.). Eduardo Coutinho. Cosac Naif: São Paulo, 2013 (pp. 20-46).

          DELIGNY, Fernand. O aracniano e outros textos. São Paulo: Editora N-1, 2015.

          DESANTI; Jean-Toussaint; MONDZAIN, Marie José et al. Voir ensemble: douze voix autour d’un texte de Jean Toussaint Desanti. Paris: Gallimard, 2003.

          FIESCHI, Jean-André. Derivas da ficção: notas sobre o cinema de Jean Rouch. In: DEVIRES, BELO HORIZONTE, V. 6, N. 1, P. 12-29, JAN/JUN 2009.

          GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Trad. Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo: Editora 34, 2006.

          _______________, NEGRI, Antonio. As verdades nômades, por novos espaços de liberdade. Trad. Mario Antunes e Jefferson Viel. Autonomia Literária: São Paulo, 2017.

          GUIMARÃES, César. O que é uma comunidade de cinema? In: Revista Eco Pós: Rio de Janeiro, 2015 (pp. 44-56).

          LAZZARATO, Maurizio. Art et travail. In: Parachute Revue d’art contemporain, Montréal, no. 122 (avril-mai-juin), 2006.

          ___________________. Signos, máquinas, subjetividades. São Paulo: Edições Sesc, 2014.

          LINS, Consuelo. O documentário de Eduardo Coutinho: televisão, cinema e vídeo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

          NICARÁGUA, Fórum. Cinema de grupo: notas de uma prática entre educação e cuidado. In: Revista Geminis: São Carlos, V. 11–N. 2-mai./ ago. 2020, pp. 149-164.

          ROUCH, Jean; FELD, Steven. Cine-ethnography. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2003.

          SCHEINFEIGEL, Maxime. Estilhaços de vozes. IN: Devires, Belo Horizonte, V. 6, N. 2, PP. 12-27, JUL/DEZ 2009.

          VALE, Glaura Cardoso. A mise-en-film da fotografia no documentário brasileiro. Belo Horizonte: Relicário Edições, 2016.

          • Disciplina: Cinema e as Estéticas do Contemporâneo

            Carga horária: 60 horas

            Dia e horário: Sextas-feiras, das 9h às 13h – Sala de Projeção do Novo Iacs

            Curso: Esquizoanálise e cinema: transversalidades

            Linha de pesquisa: Histórias e Políticas

            Professor: Cezar Migliorin

            Aberto para graduação e pós-graduação

            Início das aulas: 27/09/2024 – é importante que todes estejam presentes na primeira aula

            Ementa

            O curso construirá passagens e atravessamentos entre as práticas do cinema e da esquizoanálise. Imaginamos um curso que apresenta e atualiza o pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari aproximando os modos de se fazer cinema e se criar nos processos subjetivos. Estaremos atentos às formas como o cinema pode contribuir para uma clínica contemporânea. Relações com a história e seus arquivos serão importantes para contextualizarmos momentos chave em que o cinema e a esquizoanálise se constituem, ambos, como crítica e clínica de seus tempos, uma história que atravessa o século XX até o presente.

            O curso pode interessar aqueles e aquelas que estão a pensar as relações das artes com processos subjetivos; estudantes que pesquisam as relações do cinema com a educação e com a clínica; estudantes e profissionais ligados à clinica do inconsciente e à saúde mental; artistas e pesquisadores interessados em processos criativos.

            Aulas expositivas.

            Avaliação

            Pós-graduação: artigo relacionando o curso com seu projeto de pesquisa ou área de

            interesse.

            Graduação: presença

            Bibliografia principal

            DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 2010.

            DELEUZE, Gilles. A imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.

            DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2005.

            DOSSE, François. Biografias cruzadas: Gilles Deleuze & Félix Guattari. Porto Alegre: ARTMED, 2010.

            FREUD, Sigmund. Um Caso de Histeria, Três Ensaios sobre a Sexualidade e outros Trabalhos (1901-1905). Imago Editora, 2006.

            LAPOUJADE, David. Deleuze, os movimentos aberrantes. São Paulo: N-1 edições, 2015.

            ROLNIK, Suely; GUATTARI, Félix. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1986.

            * A bibliografia de apoio e complementar será enviada durante o curso.

            • Disciplina: Teorias e Práticas em Cinema e Audiovisual

              Título: Estudos comparados de cinema mundial – 15 VAGAS – A INSCRIÇÃO SERÁ CONFIRMADA POR E-MAIL

              Horário: Segunda (25/11) a sexta (29/11), 09h-13h

              Professores: Lúcia Ramos Monteiro e Marcelo R. S. Ribeiro

              Linha de pesquisa: Narrativas e Estéticas

              Carga horária: 30h

              Ementa

              A disciplina propõe uma deriva de pesquisa de fundo comparativo e cartográfico, baseada no atlas como forma de conhecimento, abordando para isso o filme 25 (1974-1977), de José Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas, ao lado de outros filmes e experiências audiovisuais relacionadas. Configurando uma abordagem experimental da história do cinema, o ponto de partida para a proposição dessa deriva de pesquisa é o debate sobre os conceitos de literatura mundial e cinema mundial, e a questão crucial que a atravessa, motivada pela interrogação da noção de mundo, concerne ao conceito de cosmopoéticas (Ribeiro, 2023). A reivindicação do atlas nos estudos de literatura e cinema mundial configura um programa metodológico baseado no arquivamento cartográfico do que aparece como a evidência estável do mundo. Questionando a suposição dessa evidência, a disciplina pretende deslocar o atlas como conjunto de mapas a partir da linhagem do atlas de imagens (Didi-Huberman, 2018) e de experimentos de análise figural (Brenez, 2023). Em contraposição às abordagens do cinema mundial por meio do arquivamento enciclopédico e analítico de seus fluxos, pretende-se elaborar, em diálogo com a proposta da história do cinema como arqueologia das mídias (Elsaesser, 2018), experiências suplementares de abordagem da história do cinema como (an)arqueologia do sensível (Bensusan, 2016, 2024; Ribeiro, 2024). Nessa elaboração, entre as múltiplas possibilidades dos métodos comparatistas, é possível compor constelações fílmicas (Souto, 2020), mas é preciso também interrogar os múltiplos modos de inexistência, inaparição ou desaparição dos filmes, decompondo-se em nebulosas que se trata também de tentar (re)conhecer. Compreendendo o cinema como aparelho cosmopoético, a análise figural que se pode articular com o atlas de imagens (à escuta dos signos que compõem as línguas do fogo) será complementada por experiências de análise espectral (insinuando um saber a partir das cinzas). A cada encontro, em um movimento analítico espiralar, reencontraremos recorrentemente o filme 25 em diferentes configurações comparativas, buscando estudar as encruzilhadas cosmopoéticas que o constituem em sua abordagem espiralar e exusíaca dos tempos da história.

              Cronograma

              1. 25/11 – Atlas, constelações e a história do cinema como arqueologia das mídias

              Leituras prioritárias: 

              “Em busca do mundo: literatura e cinema como dispositivos cosmotécnicos e aparelhos cosmopoéticos” (Ribeiro, 2023).

              “História do cinema como arqueologia das mídias” (Elsaesser, 2018).

              “Constelações fílmicas: um método comparatista no cinema” (Souto, 2020).

              Leituras complementares:

              “An Atlas of World Cinema” (Andrew, 2004)

              “Time zones and jetlag: the flows and phases of world cinema” (Andrew, 2010)

              “Além e abaixo do mapa do cinema mundial” (Andrew, 2013)

              Outras leituras relacionadas:

              “Eurocronology and Periodicity” (Apter, 2013a)

              “Atração, Formalismo e História do Cinema: Uma conversa com Tom Gunning” (Gonçalo; Monteiro; Cruzeiro, 2024)

              1. 26/11 – Atlas de imagens e análise figural

              Leituras prioritárias:

              “Longitude: métodos de viagem” (Almeida, 2020a)

              “Riscos visíveis e invisíveis em um cinema brasileiro de levantes” (Almeida, 2020b)

              “Introduction” – On the figure in general and the body in particular (Brenez, 2023)

              Leituras complementares:

              “Agnis – A cidade do fogo” (Almeida, 2020a)

              “O atlas de imagens e o olhar envolvente (Übersicht)” e “O inesgotável, ou o conhecimento através das remontagens” (Didi-Huberman, 2018, p. 264–304)

              Outras leituras relacionadas:

              A ascensão de atlas: glosas sobre Aby Warburg (Romandini, 2017)

              1. 27/11 – Atlas, nebulosas, cosmopoéticas: a história do cinema como (an)arqueologia do sensível

              Leituras prioritárias:

              “Worlds More or Less: Nineteenth-Century Ethno-Astronomy and Cosmologies of Reference” (Garofalo, 2021)

              “Cosmopoéticas da desobediência informe: leitura contra-colonial do regime da extração no catálogo Lumière” (Ribeiro, 2021)

              “Casulo, secreção, segredo” (Ribeiro, 2024)

              Leituras complementares:

              “Keywords 5: ‘Monde’” (Apter, 2013b)

              “Anarcheologies” (Bensusan, 2016)

              “Nota sobre anarqueologia, espectralidade e canibalismo” (Bensusan, 2024)

              “O parecer de Synéas”, de Edimilson de Almeida Pereira (Pereira, 2017).

              Outras leituras relacionadas:

              Listening to images (Campt, 2017)

              “Of other archives: the excursive minors of La Maison Lumière and Les Archives de la Planète” (Groo, 2019)

              “Unsettling the Coloniality of Being/Power/Truth/Freedom: Towards the Human, After Man, Its Overrepresentation – An Argument” (Wynter, 2003)

              1. 28/11 – Figuras, espectros, cinzas: a história do cinema como (an)arqueologia do sensível

              Leituras prioritárias:

              “Contra-ataques: sobressaltos de imagens na história da luta de classes” (Brenez, 2017)

              “What Is Hauntology?” (Fisher, 2012)

              “Introduction: Mourning becomes Telepathy” (Lukacher, 1992)

              Leituras complementares:

              “Digitopia e os espectros da diáspora” (Akomfrah, 2017)

              “O caos-mundo: por uma estética da Relação” (Glissant, 2005)

              Outras leituras relacionadas:

              Cinders (Derrida, 1992)

              “A estranha instituição da literatura no multiverso dos espectros” (Pinto Neto, 2015)

              “Do espectro da metafísica à metafísica do espectro” (Romandini, 2015)

              1. 29/11 – Encruzilhadas cosmopoéticas: 25 (1974-1977) e os tempos da história

              Leituras prioritárias:

              “Exu” (Flores; Capilé, 2022)

              “Já ouviu falar de internacionalismo? As amizades socialistas do cinema moçambicano” (Gray, 2016)

              “Mal de arquivo: uma aproximação ao arquivo anti-colonial moçambicano a partir da obra de Ruy Guerra” (Schefer, 2020)

              Leituras complementares:

              “Composição II – Os tempos curvos da memória” (Martins, 2021)

              “Passagem de imagens, imagens da passagem: a circulação de filmes ligados ao processo de independência moçambicano” (Monteiro, 2017)

              “História social de um documento global: trajetórias do filme 25 e a escrita da história da África pós-colonial (Moçambique, Brasil e Europa – 1974-2019)” (Pereira, 2021)

              Outras leituras relacionadas:

              Cinemação (Corrêa et al., 1980)

              Cinema ambulante (Luccas; Chavagnac, 1982)

              “Cosmopoéticas da descolonização e do comum: inversão do olhar, retorno às origens e formas de relação com a terra nos cinemas africanos” (Ribeiro, 2016)

              “Exu inventa o seu tempo” (Sodré, 2017)

              Referências

              AKOMFRAH, John. Digitopia e os espectros da diáspora. In: MURARI, Lucas; SOMBRA, Rodrigo (org.). O cinema de John Akomfrah: espectros da diáspora. Rio de Janeiro: LDC, 2017. p. 21–29.

              ALMEIDA, Ana Caroline de. Cidades-gestos em melancolia: o cinema brasileiro dos anos 2010 entre vibrações de desejos e traumas urbanos. 2020a. 263 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40306. Acesso em: 3 ago. 2023.

              ALMEIDA, Ana Caroline de. Riscos visíveis e invisíveis em um cinema brasileiro de levantes. Significação: Revista de Cultura Audiovisual, v. 47, n. 53, p. 48–69, 2020b. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/160514. Acesso em: 6 maio 2020.

              ANDREW, Dudley. Além e abaixo do mapa do cinema mundial. In: DENNISON, Stephanie (org.). World cinema: as novas cartografias do cinema mundial. Campinas, SP: Papirus, 2013. p. 35–50.

              ANDREW, Dudley. An Atlas of World Cinema. Framework, v. 45, n. 2, p. 9–23, 2004. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/41552405. Acesso em: 28 jun. 2023.

              ANDREW, Dudley. Time zones and jetlag: the flows and phases of world cinema. In: ĎUROVIČOVÁ, Natasa; NEWMAN, Kathleen E. (org.). World cinemas, transnational perspectives. New York: Routledge, 2010. p. 59–89.

              APTER, Emily S. Eurochronology and Periodicity. In: AGAINST WORLD LITERATURE: ON THE POLITICS OF UNTRANSLATABILITY. London; New York: Verso, 2013a.

              APTER, Emily S. Keywords 5: “Monde”. In: AGAINST WORLD LITERATURE: ON THE POLITICS OF UNTRANSLATABILITY. London; New York: Verso, 2013b.

              BENSUSAN, Hilan. Anarcheologies. In: BENSUSAN, Hilan. Being up for grabs: on speculative anarcheology. London: Open Humanites Press, 2016. p. 61–94.

              BENSUSAN, Hilan. Nota sobre anarqueologia, espectralidade e canibalismo. In: BENSUSAN, Hilan. História Sul-Americana da Imortalidade (a partir de rumores com sotaque). Florianopolis, SC: Cultura e Barbárie, 2024. p. 79–82.

              BRENEZ, Nicole. Contra-ataques: sobressaltos de imagens na história da luta de classes. In: DIDI-HUBERMAN, Georges (org.). Levantes. São Paulo: Ediçoes Sesc, 2017. p. 71–89.

              BRENEZ, Nicole. Introduction. In: BRENEZ, Nicole. On the figure in general and the body in particular. tradução: Ted Fendt. London, New York: Anthem Press, 2023. p. ix–xxix.

              CAMPT, Tina. Listening to images. Durham: Duke University Press, 2017.

              CORRÊA, José Celso Martinez et al. Cinemação. São Paulo: Cine Olho Revista de Cinema – 5 o tempo – Te-Ato Oficina, 1980.

              DERRIDA, Jacques. Cinders. tradução: Ned Lukacher. Lincoln &; London: University of Nebraska Press, 1992.

              DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas, ou, O gaio saber inquieto. tradução: Márcia Arbex; Vera Casa Nova. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018. (O olho da história, v. III).

              ELSAESSER, Thomas. 2. História do cinema como arqueologia das mídias. In: MENDES, Adilson (org.). Cinema como arqueologia das mídias. tradução: Carlos Szlak. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2018. p. 72–103.

              FISHER, Mark. What Is Hauntology?. Film Quarterly, v. 66, n. 1, p. 16–24, 2012. Disponível em: https://fq.ucpress.edu/content/66/1/16. Acesso em: 25 mar. 2020.

              FLORES, Guilherme Gontijo; CAPILÉ, André. Exu. In: FLORES, Guilherme Gontiijo; CAPILÉ, André. Tradução-Exu: Ensaio de tempestades a caminho. Belo Horizonte: Relicário, 2022. p. 21–47.

              GAROFALO, Devin M. Worlds More or Less: Nineteenth-Century Ethno-Astronomy and Cosmologies of Reference. European Romantic Review, v. 32, n. 5–6, p. 583–600, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1080/10509585.2021.1989874. Acesso em: 20 nov. 2021.

              GLISSANT, Édouard. O caos-mundo: por uma estética da Relação. In: GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. tradução: Enilce do Carmo Albergaria Rocha. Juiz de Fora: UFJF, 2005. p. 97–127.

              GONÇALO, Pablo; MONTEIRO, Lúcia Ramos; CRUZEIRO, Victor. Atração, Formalismo e História do Cinema: Uma conversa com Tom Gunning. Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, v. 11, n. 2, p. 162–184, 2024. Disponível em: https://aim.org.pt/ojs/index.php/revista/article/view/1068. Acesso em: 7 set. 2024.

              GRAY, Ros. Já ouviu falar de internacionalismo? As amizades socialistas do cinema moçambicano. In: MONTEIRO, Lúcia Ramos (org.). África(s), Cinema e Revolução. São Paulo: Buena Onda Produções Artísticas e Culturais, 2016. p. 35–65.

              GROO, Katherine. Of other archives: the excursive minors of La Maison Lumière and Les Archives de la Planète. In: BAD FILM HISTORIES: ETHNOGRAPHY AND THE EARLY ARCHIVE. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2019. p. 43–104.

              LUCCAS, Celso; CHAVAGNAC, Béatrice De. Cinema ambulante. São Paulo: Global, 1982.

              LUKACHER, Ned. Introduction: Mourning becomes Telepathy. In: DERRIDA, Jacques. Cinders. Lincoln & London: University of Nebraska Press, 1992. p. 1–18.

              MARTINS, Leda Maria. Composição II – Os tempos curvos da memória. In: MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021. p. 43–73.

              MONTEIRO, Lucia Ramos. Passagem de imagens, imagens da passagem: a circulação de filmes ligados ao processo de independência moçambicano. Rebeca – Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, v. 6, n. 2, p. 1–16, 2017. Disponível em: https://rebeca.socine.org.br/1/article/view/471. Acesso em: 26 jul. 2018.

              PEREIRA, Matheus Serva. História social de um documento global: trajetórias do filme 25 e a escrita da história da África pós-colonial (Moçambique, Brasil e Europa – 1974-2019). Esboços: histórias em contextos globais, v. 28, n. 48, p. 447–470, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/78350. Acesso em: 15 jan. 2024.

              PEREIRA, Edimilson de Almeida. O parecer de Synéas. In: QVASI: SEGUNDO CADERNO. 1. ed. São Paulo: Editora 34, 2017. p. 111–112.

              PINTO NETO, Moysés. A estranha instituição da literatura no multiverso dos espectros. Alea: Estudos Neolatinos, v. 17, n. 1, p. 114–126, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1517-106X2015000100114&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 3 fev. 2020.

              RIBEIRO, Marcelo R. S. Casulo, secreção, segredo. In: MANN, Gustavo; GUERRA, Nayla (org.). No rastro dos encontros perdidos: a Mostra Novíssimo Cinema Brasileiro. São Paulo: EDUSP, 2024.

              RIBEIRO, Marcelo R. S. Cosmopoéticas da descolonização e do comum: inversão do olhar, retorno às origens e formas de relação com a terra nos cinemas africanos. Rebeca- Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, v. 5, n. 2, p. 1–26, 2016. Disponível em: https://rebeca.socine.org.br/1/article/view/376. Acesso em: 29 set. 2017.

              RIBEIRO, Marcelo R. S. Cosmopoéticas da desobediência informe: leitura contra-colonial do regime da extração no catálogo Lumière. E-Compós, v. 24, p. 1–19, 2021. Disponível em: https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/2230. Acesso em: 18 out. 2021.

              RIBEIRO, Marcelo Rodrigues Souza. Em busca do mundo: literatura e cinema como dispositivos cosmotécnicos e aparelhos cosmopoéticos. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 25, n. 49, p. 22–50, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rblc/a/k8yvznnbnqPZK4BvDYKYJLK/?lang=pt. Acesso em: 16 jan. 2024.

              ROMANDINI, Fabián Ludueña. A ascensão de atlas: glosas sobre Aby Warburg. Desterro [Florianópolis]: Cultura e Barbárie, 2017.

              ROMANDINI, Fabian Ludueña. Do espectro da metafísica à metafísica do espectro. Species – Revista de Antropologia Especulativa, v. 1, p. 7–20, 2015. Disponível em: https://ri.conicet.gov.ar/handle/11336/70574. Acesso em: 7 set. 2024.

              SCHEFER, Raquel. Mal de arquivo: uma aproximação ao arquivo anti-colonial moçambicano a partir da obra de Ruy Guerra. Observatorio (OBS*), v. Intermedialidades em imagens (pós)coloniais (Special Issue), 2020. Disponível em: https://obs.obercom.pt/index.php/obs/article/view/1816. Acesso em: 15 jan. 2024.

              SODRÉ, Muniz. Exu inventa o seu tempo. In: SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2017. p. 171–192.

              SOUTO, Mariana. Constelações fílmicas: um método comparatista no cinema. Galáxia – Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, n. 45, p. 153–165, 2020. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/44673. Acesso em: 7 out. 2020.

              WYNTER, Sylvia. Unsettling the Coloniality of Being/Power/Truth/Freedom: Towards the Human, After Man, Its Overrepresentation – An Argument. CR: The New Centennial Review, v. 3, n. 3, p. 257–337, 2003. Disponível em: http://muse.jhu.edu/content/crossref/journals/new_centennial_review/v003/3.3wynter.html. Acesso em: 26 jul. 2021.

              Filmografia (para assistir antes, com eventuais trechos em sala; sujeita a mudança)

              25 (José Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas, 1977, 2h23m)

              Danse du Sabre, I (Catálogo Lumière, vista 441, 1897, 50s)

              Der Leone Have Sept Cabeças (Glauber Rocha, 1970, 1h39m)

              Estas são as armas (Murilo Salles, 1978, 56m)

              Fin (Lara Sousa, 2018, 15m)

              Makwayela (Jean Rouch e Jacques d’Arthuys, 1977, 20 min)

              Mueda, memoria e massacre (Ruy Guerra, 1979, 1h20m)

              O Parto (José Celso Martinez Corrêa e Celso Luccas, 1975, 36m)

              Plantar nas estrelas (Geraldo Sarno, 1978, 17m)

              Kuxa Kanema – O Nascimento do Cinema (Margarida Cardoso, 2003, 52m)

              Terra em Transe (Glauber Rocha, 1967, 1h48)

              Uma memória em três actos (Inadelso Cossa, 2016, 1h4m)